Depois da reviravolta provocada pelo anúncio do senador Osmar Dias (PDT) de disputar o governo do Paraná e dar palanque para a petista Dilma Rousseff, o presidente do PSDB, Sergio Guerra, criticou nesta quarta-feira (30) a postura do político pedetista, que flertou com tucanos e integrantes do PT, provocou a indicação de seu irmão, o senador Alvaro Dias, para vice de José Serra e depois decidiu disputar, alinhado ao presidente Lula, o Palácio das Araucárias.
"O Osmar nos disse várias vezes, não uma, duas, dez, vinte, quarenta vezes que queria ser candidato a senador (em aliança com o PSDB). Espero que ele seja da próxima vez mais afirmativo", reclamou o dirigente tucano, que se reuniu em Brasília com Alvaro Dias e representantes do partido.
Para Guerra, houve sim um erro tático do PSDB de não negociar com o DEM a indicação de Alvaro Dias e de permitir que o presidente do PTB, Roberto Jefferson, vazasse via Twitter a indicação do senador paranaense para compor a chapa de Serra.
"Há alguns dias tínhamos o maior candidato de todos, que era o Aécio. Ele não era candidato a vice, era candidato a presidente. (A candidatura de Osmar) interfere porque tínhamos determinada estratégia no Paraná. Certamente houve um erro de condução, mas o DEM é um bom partido e estamos com ele", declarou o presidente do PSDB.
A cúpula do Democratas suspendeu na manhã desta quarta até as 13h30 a convenção da legenda convocada para decidir os rumos do partido no pleito de outubro. Principal item da pauta da convenção, a definição sobre um eventual vice para o tucano José Serra ganhou novo fôlego após a indicação de que o senador Osmar Dias irá se candidatar ao governo do Paraná. Seu irmão, o também senador Alvaro Dias, havia sido alçado à condição de vice de Serra na tentativa de atrair o pedetista.
Nesta madrugada, PSDB deu indicativos de que Alvaro Dias pode ser revisto como vice do ex-governador de São Paulo.
1 comments:
Muito Bom.
És minha mais bela comandante da web brasileira.
!!@v@nte!!
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