


O prêmio Darwin Awards, que reconhece o "mérito" de pessoas que morreram de modo considerado estúpido, fechou 2008 com um brasileiro na dianteira: o padre Adelir Antônio de Carli, que desapareceu em abril do ano passado ao fazer um voo suspenso por balões cheios de gás hélio.A intenção do prêmio é, na definição politicamente incorreta dos organizadores, celebrar aqueles que melhoram o código genético humano (e as chances de sobrevivência da espécie) ao morrerem de maneira "realmente estúpida" --em uma ligação um tanto torta com as teorias de Charles Darwin, cientista que dá nome ao prêmio.
Primeiro colocado na votação on-line de 2008, Carli partiu de Paranaguá (PR) e pretendia chegar até Ponta Grossa (PR), a 180 km de distância, suspenso por balões. O último contato que ele fez foi por celular via satélite, quando pediu que alguém o ajudasse a operar o aparelho de GPS (sistema de posicionamento global) que transportava --o fato de o religioso não saber manusear o aparelho ganhou bastante destaque no texto do Darwin Awards.
O corpo do padre foi encontrado em Maricá (RJ) aproximadamente dois meses após seu desaparecimento. O enterro do religioso ocorreu em 2 de agosto, em Ampére (PR), sua cidade natal, e foi acompanhado centenas de fiéis.
O religioso brasileiro está à frente do italiano Ivece Plattner, que morreu em uma linha de trem balançando os braços ao tentar salvar seu Porsche da força dos vagões que arrastavam o carro
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