sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bandido que vai aparecer no horário eleitoral do José Serra é mentiroso, diz perito

Laudo elaborado com base em um programa de exame de frequência de voz concluiu que o empresário Rubnei Quícoli, consultor da empresa ERDB, mentiu em quatro trechos de entrevista que deu à TV Globo, exibidos em reportagem do "Jornal Nacional" de ontem (17) e no "Bom Dia Brasil" de hoje. Entre os trechos apontados pelo laudo feito pelo perito em veracidade Mauro Nadvorny, da Truster Brasil, Quícoli não foi verdadeiro quando disse que houve um pedido de R$ 5 milhões feito pela empresa de consultoria da filha da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e também ao dizer que nunca esteve com o candidato José Serra (PSDB).

A ERDB do Brasil Ltda. é uma empresa de Campinas que confirmou à Folha de S.Paulo a existência de um lobby dentro da Casa Civil da Presidência da República. Interessada em instalar uma central de energia solar no Nordeste, a empresa disse à Folha que o projeto estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria, empresa de um dos filhos de Erenice Guerra, que pediu demissão ontem (17) do cargo de ministra da Casa Civil depois das acusações.

Representantes da ERDB disseram que depois de mediação da Capital foram recebidos em audiência oficial por Erenice na Casa Civil em novembro, quando ela era secretária-executiva da pasta então ocupada por Dilma Rousseff, hoje candidata do PT à Presidência da República. Troca de e-mails entre a Casa Civil e Quícoli obtida pela Folha mostrou mensagens para marcar a audiência oficial. O encontro, confirmado pela Casa Civil, ocorreu às 17h de 10 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, que era usado na época como sede da Presidência, mas, segundo o governo, sem a presença de Erenice.

O laudo sobre a entrevista de Quícoli foi produzido voluntariamente pela empresa Truster Brasil, especializada em tecnologia de análise de voz. Um computador verifica os índices de estresse na fala de uma pessoa e aponta se ela diz a verdade. Diferentemente de sistemas similares, o sistema da Truster utiliza um algoritmo (conjunto de regras e operações matemáticas) que permite ao sistema detectar o estado de estresse, medir seu nível e perceber a causa desse estresse. Quando ocorre uma alteração de frequência na voz, o software registra as variações, estabelece um padrão e aponta quando há distorções. Oficialmente, a técnica não é considerada um método científico pelo sistema jurídico brasileiro, mas equipamentos de análise de voz da Truster Brasil são utilizados por serviços de inteligência policial no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal e a técnica também já foi utilizada para apoio em decisões judiciais.

A reportagem está tentando contado com Quícoli.

O texto abaixo reproduz uma transcrição das perguntas colocadas na reportagem e as respectivas respostas do empresário e mais algumas das declarações dele exibidas nas reportagens do Jornal Nacional e do Bom Dia Brasil. Logo abaixo de cada transcrição, as observações apontadas pelo programa de computador sobre trechos do áudio e as conclusões do perito em veracidade Mauro Nadvorny sobre a análise de voz.

Trecho de fala de Quícoli na reportagem do Jornal Nacional sobre o caso. Ele fala sobre Erenice Guerra ao confirmar reunião na Casa Civil:

Rubnei Quícoli - "Nessa primeira oportunidade que a então secretária, hoje a atual exonerada, que a gente tá sabendo o final de tudo isso que aconteceu, ela se colocou numa situação que iria viabilizar o projeto através da Chesf, que é a Central da energética do São Francisco."

O que diz o laudo sobre os trechos da fala:

"ela se colocou numa situação" - PROVÁVEL RISCO

"de viabilizar" - PROVÁVEL RISCO

"iria viabilizar o projeto através" - ALTO RISCO

"da Chesf" - IMPRECISÃO

Conclusão do perito: De acordo com a análise do programa, o Sr. Quícoli não está sendo verdadeiro quando afirma que Erenice Guerra viabilizaria o projeto.

Trecho em que ele afirma ter recebido de Marco Antônio Oliveira, ex-diretor de Operações dos Correios, solitação de pagamento para viabilizar o projeto:

Rubnei Quícoli - "A última conversa que eu estive com o Marco Antônio, ele me pediu cinco milhões, e desses cinco milhões seria pra poder pagar alguma conta da então candidata Dilma, da ex-ministra Erenice Guerra e também pra ajudar também o candidato Hélio Costa lá de Minas Gerais, a candidatura dele. Eu neguei tudo isso daí e não quis participar disso. Eles insistiram, entendeu, nesse dinheiro pra poder sair o projeto. Foi quando o Marco Antônio disse pra mim que o Israel Guerra, filho da ministra Erenice, disse que se não pagasse não sairia o projeto mais."

O que diz o laudo sobre os trechos da fala:

"ele me pediu cinco milhões" - IMPRECISÃO

"cinco milhões seria para poder pagar alguma" - IMPRECISÃO

"conta da" - PROVÁVEL RISCO

"então candidata Dilma" - ALTO RISCO

"da ex-ministra" - ALTO RISCO

"Erenice Guerra" - ALTO RISCO

"e para ajudar também o candidato" - PROVÁVEL RISCO

"Hélio Costa lá de MG na candidatura dele" - IMPRECISÃO

Com relação ao que disse Marco Antonio:

"foi quando o Marco Antonio disse para mim" - ALTAMENTE ESTRESSADO

"que o Israel Guerra"- ALTO RISCO

"filho da ministra" - TENSÃO ALTA

"se não pagar" - BAIXO RISCO

"não sairia o projeto mais" - ESTRESSADO

Conclusões do perito: De acordo com a análise do programa, o Sr. Quícoli provavelmente não está sendo verdadeiro quando afirma que o Sr. Marco Antônio teria solicitado 5 milhões, e não está sendo verdadeiro quando afirma que seriam para pagamento de contas destas pessoas. Ele também não está sendo verdadeiro quando afirma que o Sr. Marco Antonio o teria informado que o Sr. Israel Guerra teria dito que se não pagasse, não sairia mais o projeto.

O que o laudo diz sobre a fala Quícoli sobre sua atitude:

"neguei tudo isso daí" - ALTO RISCO

"não quis participar disso, eles insistiram entendeu" - ALTAMENTE ESTRESSADO

"nesse dinheiro para poder sair o projeto" - PROVÁVEL RISCO

Conclusão do perito: De acordo com a análise do programa, o sr. Quícoli não está sendo verdadeiro quando afirma que negou tudo e na insistência do dinheiro para que saísse o projeto.

Trecho em que Quícoli é questionado sobre se sua denúncia teve motivações políticas:

Rubnei Quícoli - "Nunca houve, jamais, nunca estive com o Serra, nunca estive com a Marina, nunca falei nada, eu sou filiado ao Greenpeace desde 2001, eu quando garoto lá, estava com 20 anos, eu pertenci ao PDT e ao PSDB. Houve uma filiação mas eu não sei se ela foi concretizada via cartório."

O que diz o laudo:

"nunca houve, jamais" - ALTAMENTE ESTRESSADO

"eu nunca estive com o Serra" - ALTO RISCO

Conclusão do perito: De acordo com a análise do programa, o Sr. Quícoli não está sendo verdadeiro quando afirma que nunca esteve com o candidato Serra. Não é possível concluir se houve alguma motivação política. Da Uol

1 comments:

Anônimo disse...

DENÚNCIA CRIME

CORRUPÇÃO ATIVA NA PETROBRAS
O RATO E A RATA


JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO, hoje presidente da PETROBRAS, e a ex-Ministra ERENICE GUERRA, que ainda permanece no Conselho de Administração da PETROBRAS, agiram e ainda agem, em conluio para que empresas do seu interesse se beneficiem de CONTRATOS SEM LICITAÇÃO dentro da Companhia. A exemplo do Contrato com a WTORRE com a PETROBRAS, para a construção de 8 (oito) plataformas na região do Pré-Sal, que totalizam Us$ 25 bilhões no decorrer deste ano de 2010. Nesse Contrato, exclusivo e sem licitação, à um sobre preço de Us$ 500 mi (quinhentos milhões de Dólares) por plataforma. Nessa engenharia econômico-financeira, construída pelo sr. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO, entrou como sócia-oculta da operação a empresa ENGEVIX, que repassa os valores do acordo. Isso acontece devido a empresa WTORRE, não ter experiência e nem tradição no setor de petróleo e gás natural. A WTORRE contratou por sua vez o Estaleiro Rio Grande, um estaleiro falido e sem condições técnicas para construir nada. O sr. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO, portador do CPF 042.750.395-72, e da carteira de identidade nº 00693342 - SSP/BA, é o arquiteto intelectual de todo o esquema. Tudo de forma que a lei permita, com o manto da legalidade, mais com prejuízos e assalto ao erário público. Nessa atual gestão na PETROBRAS, existem diversos descalabros administrativos, dentre alguns, podemos aqui registrar o aparelhamento da estatal com vários membros do Partido dos Trabalhadores, à ainda a nomeação de 78 garotas de programas nos cargos de confiança de 'CONSULTORA' e 'CIENTISTA POLÍTICO' lotadas no Brasil e exterior, com vínculo direto ao gabinete do presidente de diretorias. Os quais estão com salários que variam na ordem de R$ 18 mil Reais à R$ 36 mil Reais.
ACORDO: Sempre ao sentir qualquer pertubação em seu meio ambiente, JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO, corre ao Planalto, para se blindar ao lado do Presidente LULA, e do respaldo que ainda existe de sua popularidade junto a sociedade brasileira. A sua atuação hoje a frente da presidencia da PETROBRAS, não é mais vista como de um Executivo-Chefe, e sim como a de um Chefe do Crime-Organizado e profissional, com uso da inteligência da estatal, que busca apagar seus próprios rastros, sem deixar pistas que o comprometam. Secretárias do seu Gabinete, assessores, consultoras, gerentes, chefe, secretário executivo, todos estão envolvidos nesse mar de lama. Como se ainda não bastasse tudo isso, ele é o verdadeiro sócio e tesoureiro do Presidente LULA, que se diga de passagem: TEM CONHECIMENTO DE TUDO.

Agora é só a PF elaborar o inquerito conforme a lei sem deixar brechas para a impunidade.

GRUPO DE COMBATE E REPRESSÃO AO CRIME ORGANIZADO

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