O pré-candidato tucano a presidente José Serra é conhecido por apenas 66% dos eleitores, segundo revelou a última pesquisa Ibope, divulgada nesta semana. Os demais postulantes pontuam sempre abaixo dos 50%.
O segundo mais conhecido é Ciro Gomes, do PSB, cuja imagem é lembrada por 45% dos eleitores. O percentual de Dilma Rousseff (PT) é só 32%. O tucano Aécio Neves tem 27%. Em último lugar está a neófita Marina Silva (PV), com 18%.
Esses números dão um recado simples. Falta pouco mais de um ano para a eleição do ano que vem e o eleitor ainda não está nem aí para o assunto. A chance de imprevistos ocorrerem são enormes.
Em todas as disputas presidenciais diretas pós-ditadura, o candidato favorito só se consolidou no primeiro semestre do ano eleitoral -nunca antes. Foi assim com Fernando Collor (1989), com FHC (1994) e com Lula (2002). As reeleições de FHC (1998) e de Lula (2006) são histórias diferentes.
Há também agora um fator destruidor de análises baseadas em fatos passados. Lula não estará presente pela primeira vez na lista de candidatos. A existência da candidatura constante do petista funcionava como um eixo organizador. A partir de um dado momento, formava-se uma onda a favor e outra contra o PT e o radicalismo lulista.
Em tese, José Serra poderia desempenhar esse papel antes ocupado por Lula. Afinal, o tucano será, de longe, o mais experiente de todos os postulantes ao Planalto -não só por ser o mais velho, mas também por ser quem ocupou os cargos de maior relevância entre os possíveis candidatos.
Ocorre que Serra não é Lula, como se sabe. Tampouco se assemelham ao petista os dois nomes do campo governista, Dilma e Ciro. Se o quadro de candidaturas se mantiver assim, nada impede Lula de continuar a dar as cartas nesse oceano de quase desconhecidos.
Fernando Rofrigues - frodriguesbsb@uol.com.br
O segundo mais conhecido é Ciro Gomes, do PSB, cuja imagem é lembrada por 45% dos eleitores. O percentual de Dilma Rousseff (PT) é só 32%. O tucano Aécio Neves tem 27%. Em último lugar está a neófita Marina Silva (PV), com 18%.
Esses números dão um recado simples. Falta pouco mais de um ano para a eleição do ano que vem e o eleitor ainda não está nem aí para o assunto. A chance de imprevistos ocorrerem são enormes.
Em todas as disputas presidenciais diretas pós-ditadura, o candidato favorito só se consolidou no primeiro semestre do ano eleitoral -nunca antes. Foi assim com Fernando Collor (1989), com FHC (1994) e com Lula (2002). As reeleições de FHC (1998) e de Lula (2006) são histórias diferentes.
Há também agora um fator destruidor de análises baseadas em fatos passados. Lula não estará presente pela primeira vez na lista de candidatos. A existência da candidatura constante do petista funcionava como um eixo organizador. A partir de um dado momento, formava-se uma onda a favor e outra contra o PT e o radicalismo lulista.
Em tese, José Serra poderia desempenhar esse papel antes ocupado por Lula. Afinal, o tucano será, de longe, o mais experiente de todos os postulantes ao Planalto -não só por ser o mais velho, mas também por ser quem ocupou os cargos de maior relevância entre os possíveis candidatos.
Ocorre que Serra não é Lula, como se sabe. Tampouco se assemelham ao petista os dois nomes do campo governista, Dilma e Ciro. Se o quadro de candidaturas se mantiver assim, nada impede Lula de continuar a dar as cartas nesse oceano de quase desconhecidos.
Fernando Rofrigues - frodriguesbsb@uol.com.br
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