quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Varejo vende 5,6% a mais

No Nordeste, o varejo cearense ocupou a 4ª colocação em volume de vendas e a 5ª em receita nominal

O Comércio Varejista cearense (com ajuste sazonal) registrou em julho um crescimento de 0,4% no volume de vendas, em relação ao mês anterior. Quanto à receita nominal, a variação foi de 0,8%. No País, ambos os indicadores avançaram 0,5%. Frente a julho de 2008, e considerando o varejo ampliado - que inclui veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção -, o Estado assinala alta de 5,6% para o volume de vendas e 5,9%, para receita nominal, índices superiores à média nacional (0,9% e 1,0%, respectivamente). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo IBGE.

Entre os Estados do Nordeste, o Ceará ocupa a quarta colocação em termos de volume de vendas e a quinta, em receita nominal. Os demais índices locais pesquisados pelo IBGE apresentaram os seguintes resultados: 8,2% no acumulado do ano e 8,4% nos últimos 12 meses(faturamento) e 9,9% e 11,6% (receita), na mesma seqüência.

Por desempenho de atividade, o maior índice de vendas, de 24,4%, foi registrado na rubrica equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, seguido por móveis e eletrodomésticos (18,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (12,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,6%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,0%).

Apresentaram também resultados positivos: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%); combustíveis e lubrificantes (6,6%); e veículos, motocicletas, partes e peças ( 4,6%). As variações negativas foram nos segmentos de material de construção (-27,1%); e tecidos, vestuário e calçados (-2,9%).

Quanto à receita nominal, a pesquisa identificou a maior elevação no setor de móveis e eletrodomésticos (22,6%). Outras variações positivas ocorreram em equipamentos, e materiais para escritório, informática e comunicação (18,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (16,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (14,4%); tecidos, vestuário e calçados (7,7%); e combustíveis e lubrificantes (6,3%). O indicador foi influenciado de forma negativa, material de construção (-19,9%); e veículos, motocicletas, partes e peças (-0,6%).

No País

O Comércio Varejista ampliado registrou variações de 0,9% para o volume de vendas e de 1,0% para a receita nominal, em julho, ante igual mês de 2008. No acumulado do ano e de12 meses o setor teve variações de 3,4% e 3,8% para o volume e de 5,1% e 7,0% para a receita nominal de vendas, respectivamente. No que tange ao volume de vendas, a atividade de veículos, motos, partes e peças registrou queda de 4,9% frente a julho de 2008, acumulando no ano e nos últimos 12 meses variações iguais a 3,7% e 1,8%, respectivamente.

A política de redução do IPI vem incentivando as vendas de automóveis, afetadas a partir do último trimestre de 2008 pelas restrições de crédito.

Quanto a material de construção, as variações foram de -12,5% (julho09/julho08), de -10,3% (acumulado do ano) e -4,9% (últimos 12 meses). Em que pese as medidas oficiais de incentivo à construção civil e o observado aumento de renda, o setor ainda não apresentou este ano resultados positivos neste tipo de comparação.

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