Algumas consultorias econômicas estão revendo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano. A LCA, por exemplo, acredita numa expansão do PIB de cerca de 2,5% para esse período, baseada na elevação da confiança dos empresários. Para o primeiro trimestre que acabou não há mágica: o PIB deve ter recuado pelo menos 1,1%. Para o resultado do ano a previsão também melhorou. O intervalo que a LCA trabalha é grande, variando de crescimento de 0,8% a 2,2%. “Nossa avaliação é de que é pouco provável que o PIB brasileiro tenha variação negativa em 2009.”
Esta visão otimista para o médio prazo contrasta com a expectativa que é colhida toda semana pelo Banco Central no relatório Focus. No boletim divulgado ontem o mercado financeiro voltou a reduzir sua previsão para o desempenho da economia este ano. A projeção para o PIB de 2009, que tinha estacionado numa queda de 0,30% nas duas últimas semanas voltou a cair. Agora o mercado prevê uma retração de 0,44%.
Para o economista Elson Teles, da Concórdia Corretora, a mudança de humor do mercado tem a ver com a produção industrial. “Eles (os analistas) esperavam uma retomada mais rápida da indústria”, explicou.
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