terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um dia triste para a imprensa brasileira


A tão esperada e desejada crise, anunciada em alto e bom som por nossa imprensa parece que, de tsunami, está mais para marola. Hoje, o dólar caiu a R$ 2,1850, a Bovespa fecha com alta de 13,42%. Em Nova York, o Dow Jones também terminou em alta de mais de 10%; investidores aproveitam preços baixos.

A crise começou por abusos de empréstimos imobiliários concedidos sem garantia que foram revendidos a quem sabia que eles era impagáveis, mas os compraram porque já tinham compradores para eles, numa ciranda que começou nos EUA e foi para na Ásia. O mundo inteiro clamou por seriedade em negócios financeiros. Lula e Mantega disseram que não ajudarão quem entrou na ciranda sabendo de sua falta de base. Agora, as bolsas caem num dia e sobem no seguinte. Evidentemente, alguém está ganhando muito dinheiro com isto. São os economistas ou a polícia quem pode explicar o que está acontecendo?

Roosevelt constituiu um 'brain trust' e tirou os EUA da crise... E, como perguntar não ofende, o que ele fez com os bancos?

1 comments:

Anônimo disse...

A estatização universal de bancos vai ensinar alguma coisa aos que ainda se mantêm? Só há duas medidas a tomar no momento: 1.Os governos assumirem o controle do funcionamento dos bancos, como controlam a quitanda da esquina. O quitandeiro não financia campanhas eleitorais, mas também, se quebra, volta è feira e recomeça sua ascensão. 2. Os bancos entenderem que não estamos mais no século 15, quando começaram. Se eles são grandes, não são grandes demais para quebrar, como a General Motors, os lucros dos árabes do petróleo, a Microsoft, a Petrobrás. Por que os bancos merecem mais segurança do que os outros? Os povos do mundo que estão morrendo de fome não receberam migalha do que eles estão recebendo. O sécujlo 21 já começou há quase 9 anos. Não estamos mais no século 15, quando só havia lavradores, artesãos e comércio ridículo nas poucas cidades. Como eles podem querem viver hoje conforme as regras do momento de sua formação? Quando a humanidade despertar, vai exigir governos que controlem a sociedade em todos os seus aspectos, não apenas nos burocráticos, mas nos agora mais importantes, os econômico-financeiros. O estadista que se impôs afirmando que a guerra é um assunto sério demais para ficar nas mãos dos militares precisa ser completado por algum outro que diga, hoje, que o dinheiro é um assunto sério demais para ficar na mão dos banqueiros. Aluizio Mercadante quer, equivocadamente, estatizar a economia. A saída é humanizá-la, colocando-a a serviço de todos.

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