Antes mesmo da realização do primeiro leilão de gás natural, a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, ameaçou não realizar outros leilões caso as distribuidoras não repassem aos consumidores o preço menor do produto. "Se não repassar, não tem mais leilão. Essa é a nossa condição. Se não for assim, não tem sentido", disse antes de participar do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, no Rio de Janeiro.
A executiva se reuniu com representantes das associações de indústrias consumidoras de gás para ressaltar a exigência da Petrobras. "É fundamental o repasse. Não queremos fazer uma transferência de margem da Petrobras para as distribuidoras. Vendemos gás para a distribuidora por força de lei, mas tem que chegar na ponta", afirmou.O leilão de gás da estatal será realizado no dia 24 deste mês. Inicialmente, ele seria realizado no dia 15, mas a pedido das empresas, que argumentaram que tiveram pouco tempo para se preparar, a rodada foi reprogramada.
Segundo Foster, as maiores distribuidoras do Brasil estão habilitadas para o leilão, mas não há garantias de que todas vão participar. A executiva informou que há uma sobra no mercado de gás de aproximadamente 6,5 milhões de metros cúbicos em razão da queda da atividade econômica provocada pela crise e pelo menor despacho da térmicas. "Os reservatórios estão cheios e o despacho só deve aumentar em maio. A entrada expressiva começa entre abril e maio", disse
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